
Tratamento atual

Em casos de intoxicação por monóxido de carbono, o tratamento comummente prestado é realizado em meio hospitalar.
O tratamento adotado nestas situações recai na oxigenoterapia a 100% e, dentro desta, podem encontrar-se as vertentes normobárica e hiperbárica (aqui recorre-se ao uso de uma câmara onde é exercida uma pressão superior à atmosférica).
A vertente a ser usada é determinada após a quantificação dos níveis de carboxihemoglobina existentes na corrente sanguínea. Para saber qual a melhor opção a adotar, a avaliação médica é imprescindível.
[1]
Vantagens e desvantagens

Vertente normobárica
Vantagens: Níveis plasmáticos de COHb reduzidos por aceleração da dissociação;
Redução do tempo de semivida de COHb.
Desvantagens: Hiperventilação;
Vasoconstrição do endotélio vascular sistémico normal;
Diminuição da frequência cardíaca;
Irritação traqueobrônquica - manifestação através de dor pleurítica ou subesternal;
Tosse;
Dispneia;
Pneumonite.
Vertente hiperbárica
Vantagens: Menor tempo de duração que a outra vertente;
Oxigenação por difusão dos tecidos em situação de repouso, independentemente do transporte de oxigénio pela hemoglobina;
Estimulação da síntese enzimática (enzimas antioxidantes);
Inibição da adesão leucocitária ao endotélio microvascular cerebral isquémico;
Diminuição de necrose e apoptose.
Desvantagens: Relação risco-benefício discutível;
Preço;
Disponibilidade hospitalar
Inabilidade de igualação das pressões interna e externa;
Doenças cardíacas;
Pneumotórax;
Lesões barotraumáticas;
Lesões devidas à toxicidade direta do oxigénio;
Efeitos oculares;
Claustrofobia.
[2]
[2]