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Grupos de risco

Doentes com doença coronária

A doença coronária causada pelo estreitamento de uma ou mais artérias engloba os doentes com angina de peito ou com antecedentes de enfarte agudo do miocárdio.

O monóxido de carbono é especialmente perigoso para os doentes com angina de peito, uma vez que se torna difícil prever as consequências deste em pessoas isquémicas. 

É importante referir que, em altas concentrações, este gás leva ao aumento de hemoglobina e hematócrito, gerando assim uma carga adicional de trabalho no coração, o que compromete o fluxo de sangue em todos os órgãos.

[1]

Fetos, lactentes e crianças

O monóxido de carbono é capaz de atravessar a placenta, sendo assim capaz de ter acesso à circulação fetal.

A exposição a este gás durante a gravidez leva a complicações a curto prazo para o feto, podendo levar à morte deste, ou a distúrbios no desenvolvimento.

É de salientar que esta substância é capaz de se ligar mais rapidamente à hemoglobina fetal do que à do adulto.

São assim um grupo  suscetível, uma vez que estão expostos a este tóxico durante momentos críticos de desenvolvimento, quer enquanto feto, como após isso.

[2],[3]

Anémicos

Doentes com anemia já têm a capacidade de difusão de oxigénio afetada e, quando expostos a monóxido de carbono, esta fica ainda mais afetada, levando a maiores consequências.

[1]

[1] Smollin, C., & Olson, K. (2010). Carbon monoxide poisoning (acute). BMJ clinical evidence, 2010.

[2] Levy, R. J. (2015). Carbon monoxide pollution and neurodevelopment: a public health concern. Neurotoxicology and teratology, 49, 31-40.

[3] DeFranco, E., Hall, E., Hossain, M., Chen, A., Haynes, E. N., Jones, D., ... & Muglia, L. (2015). Air pollution and stillbirth risk: exposure to airborne particulate matter during pregnancy is associated with fetal death. PLoS One, 10(3), e0120594.

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