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Sintomatologia

O monóxido de carbono é a principal causa de lesão por envenenamento e morte em todo o mundo. A exposição ao monóxido de carbono origina manifestações variadas e não específicas, pelo que é difícil a identificação de uma intoxicação pelo mesmo.

 A sintomatologia observada pode decorrer de uma exposição ocupacional ou acidental, de forma prolongada a concentrações baixas de monóxido de carbono ou a concentrações elevadas de monóxido de carbono em curtos períodos de tempo. A severidade da sintomatologia é dependente de diferentes fatores, como, por exemplo, da suscetibilidade do indivíduo, da concentração de monóxido de carbono, da duração da exposição e do estado de saúde do indivíduo. 

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Tecidos nos quais ocorre um metabolismo de oxigénio elevado, como o coração, cérebro, fígado, rins e músculo, podem ser particularmente sensíveis a uma intoxicação por monóxido de carbono.

 

Os sintomas e sinais de envenenamento agudo por monóxido de carbono correlacionam-se negativamente com os níveis de carboxihemoglobina presentes.  

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No decorrer da intoxicação podem ocorrer sintomas neurológicos, tais como:

  • Dor de cabeça;

  • Tonturas;

  • Fraqueza;

  • Náuseas;

  • Confusão;

  • Desorientação;

  • Distúrbios visuais. 

 

Aquando de uma exposição contínua pode observar-se:

  • Dispneia;

  • Aumento da frequência respiratória;

  • Síncope.

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A intoxicação por monóxido de carbono durante a gravidez resulta em alto risco para a mãe e para o feto.

Na presença de níveis de carboxihemoglobina muito elevados, poderão surgir convulsões e paragens respiratórias, das quais podem resultar complicações como o comprometimento do miocárdio, hipotensão, arritmias, edema pulmonar e, em casos mais graves, a morte.

[1] Digitalfire Hazards Database, Carbon Monoxide Toxicity, Edouard Bastarache, 2008. (acedido a 12 de Maio de 2015)
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